As crises têm o poder de tirar do lugar o que parece estabelecido, acomodado, conformado. Essa pela qual estamos passando, em escala mundial, deve movimentar muito a sociedade, as relações de trabalho, o comportamento de consumo das pessoas. Mas ainda é cedo para saber o quanto e em quais direções. É de se desconfiar um pouco quando alguém escolhe um campo do conhecimento, uma indústria ou um ramo da ciência para cravar que “nada será como antes.”

Outro dia um especialista do setor aéreo estava numa rádio dizendo que a aviação comercial não será nunca mais a mesma, tudo iria mudar a partir do COVID-19. Bem, se os aviões não passarem a voar de ré, então alguma coisa pelo menos vai permanecer como está, certo?

A pressa em determinar o que vai mudar ou quanto vai mudar serve apenas ao dono da fala, que pode posar de pioneiro, visionário, a despeito de ser desmentido logo mais. Ainda estamos com o chão tremendo debaixo dos pés, e nem ao menos achamos os meios para conter a disseminação do vírus.

Não parecem razoáveis essas antecipações assim tão convictas, quase proféticas.

O que é certo é que, depois da crise, vai sair na frente quem souber ler os sinais da mudança. As empresas, os governos, as organizações sociais vão precisar de muita informação e análise sobre o novo tempo. Perguntas para as quais já havia respostas tidas como dogmas talvez tenham de ser refeitas, as mentes vão precisar se abrir.

Quais vão ser os novos valores para as decisões de consumo? Que tipo de candidato o eleitor vai procurar? Em que medida os hábitos novos adquiridos na quarentena (higiene, educação à distância, trabalho remoto) vão ser incorporados em definitivo? Quais prioridades nos mobilizarão? O que vamos deixar para trás?

Muita gente vai intuir caminhos, muitos gurus de frases feitas vão ganhar dinheiro, muito dinheiro vai ser desperdiçado na base da tentativa e erro.

Nós da Demanda, na condição de especialistas em estudos de mercado e insights, só podemos fazer uma recomendação às marcas e empresas:

PESQUISA, PESQUISA E PESQUISA! O investimento mais rentável para o pós-crise vai ser encontrar o parceiro mais apto para alcançar as respostas certeiras. O pesquisador vai ser o melhor amigo do mundo corporativo no tal “novo normal” que virá por aí.

Se você tem perguntas que precisam de respostas, a Demanda existe para auxiliar empresas nas jornadas do entendimento e a orientá-las nas tomadas de decisão, converse conosco.

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